A Qualidade dos dados em Portugal

Nos dias que correm a qualidade dos dados está cada vez mais presente, porque quando as coisas correm bem, não se olha muito para o que corr...

Nos dias que correm a qualidade dos dados está cada vez mais presente, porque quando as coisas correm bem, não se olha muito para o que corre menos bem, as coisas continuam o seu rumo sem qualquer problema. O pior é quando em fases como a que infelizmente estamos a enfrentar e qualquer pequena dificuldade que até aqui era considerada um pequeno incidente, passa a ter um impacto maior.

Explicando um pouco melhor, se até uma morada errada que gerava um devolvido era considerado um "incidente", agora alguns desses devolvidos são cartas que infelizmente "informam" o incumprimento de alguns clientes e se essa carta é devolvida, significa que a pessoa não foi notificada da sua "falta". Ou seja, se até aqui o que foi devolvido foi uma carta informativa, que tem um custo, mas que era negligenciado, a mesma devolução agora toma uma outra dimensão.

Pior ainda quando estamos a falar não da devolução de uma carta, mas da devolução de 10.000 ou de 100.000 cartas. Algumas empresas estão neste momento a perceber que existem moradas falsas e que não se consegue contactar aqueles clientes. E como agora tudo conta até o custo da devolução dessas cartas é valorizado. Muito rapidamente existe um ROI positivo de ferramentas de address management.

Torna-se por isso importantíssimo, urgente mesmo, a validação das moradas, dos duplicados e de outras acções de qualidade de dados que até agora tinham sido negligenciadas. Mais do que acções pontuais de qualidade de dados é necessário que seja feita a integração de soluções que melhorem, não apenas os dados, mas que impeçam a entrada de "lixo" para o sistema. Quando falo em "lixo" falo em moradas incorrectas ou inválidas, falo em registos duplicados, falo em registos que são erradamente atribuídos por troca de id's e com a não validação do resto da informação.

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